Saiba como fazer uma das escolhas mais importantes da carreira médica: a especialidade de atuação
Terminar o curso de medicina é uma jornada longa, e escolher a especialidade médica é um desafio extra. Quais fatores influenciam essa escolha? O que levar em consideração? São inúmeras perguntas.
Algumas especialidades médicas têm remuneração mais atrativa, enquanto outras possuem flexibilidade maior na rotina. Alguns escolhem estudar dermatologia, por exemplo, para trabalhar em áreas como dermatologia clínica e preventiva, angiologia, dermatologia cirúrgica, oncológica e cosmiátrica.
Se você está em dúvida a respeito de qual caminho seguir, confira algumas dicas para te ajudar a escolher a especialidade médica que mais te agrada. Continue a leitura!
O que considerar na hora de escolher a especialidade médica?
Alguns estudantes já sabem desde o início da graduação em qual área deseja atuar. Outros mudam de opinião durante o curso, e outros não sabem o que escolher. Essa é uma decisão importante, que vai determinar o futuro da sua carreira, por isso é importante conhecer os pormenores para tomar uma decisão. Confira a seguir algumas dicas que podem ajudar.
Interesses na graduação
Durante a graduação, o estudante tem a oportunidade de viver a experiência de atuar como médico. Ao entrar em contato com a prática médica, é possível identificar as especialidades que agradam mais.
Antes de escolher a especialização que deseja seguir, tente se lembrar desses momentos e resgatar suas experiências. Revise as disciplinas que mais te chamaram a atenção durante o curso, pois os estudos não se encerram com a graduação.
Número de vagas disponíveis e processos seletivos
Pesquisar as vagas disponíveis é um ponto fundamental para avaliar seu nível de preparação e se tornar mais competitivo. A pesquisa Demografia Médica no Brasil traz dados interessantes sobre as especialidades mais e menos procuradas. Entre as mais procuradas, temos:
clínica médica: 14,2%;
pediatria: 10,9%;
ginecologia e obstetrícia: 9,2%;
anestesiologia: 7,1%;
medicina de família e comunidade: 5,5%;
ortopedia e traumatologia: 5,5%;
cirurgia geral: 3,8%;
psiquiatria: 3,8%.
Salário desejado e qualidade de vida
O salário é um dos pontos altos da sua escolha e deve ser levado em consideração. Afinal de contas, para ser um bom profissional e manter o foco é preciso estar bem financeiramente. Fazer o que gosta é importante, mas ter estabilidade e uma vida confortável também são fatores a serem considerados.
Pesquise quanto ganha um médico na especialidade que você deseja, tanto o que está no início da carreira quanto o mais experiente. Dessa forma, você consegue fazer uma análise de cenários e se planejar melhor.
Lembre-se também de que algumas especialidades possuem uma jornada de trabalho mais intensa e cansativa que outras. Por exemplo, a cirurgia exige habilidades manuais e envolve trabalhar longas horas em pé, o que requer muita disposição.
O plantonista precisa dispor de várias horas no plantão do hospital e atender em horários atípicos mesmo depois da sua jornada de trabalho, e, muitas vezes, isso acaba interferindo na qualidade de vida.
Região na qual deseja morar e local de atuação
Algumas regiões do país, como as cidades do interior, não possuem recursos suficientes para investir em determinadas especialidades e não possuem grandes centros médicos.
Outro ponto importante é o local de atuação. Os locais são vários, como consultórios, clínicas, postos de saúde, hospitais, empresas. Entenda como funciona cada local desse e qual combina mais com o que você deseja.
Analise os pacientes que você vai atender
Na maior parte dos casos, as pessoas que se consultarem com você vão formar um vínculo emocional. Por isso, busque um público com quem você tenha afinidade. Se não tem paciência para lidar com crianças, a pediatria não é uma boa opção. Se você se identifica com as questões ligadas à mulher, a ginecologia e obstetrícia é uma ótima opção.
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