Equipamentos essenciais para motoboys

Equipamentos essenciais para motoboys

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Itens de segurança são indispensáveis para proteger os motociclistas de lesões.


Os motociclistas são o grupo mais suscetível a acidentes de trânsito. Para se ter uma ideia, o Relatório Anual de Acidentes de Trânsito de 2018 da cidade de São Paulo mostrou que o número de mortes deles naquele ano ultrapassou, pela primeira vez, o total de pedestres vítimas de acidentes de trânsito.


Por isso, existe uma série de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) feitos para garantir a segurança desses condutores em caso de acidentes. Os EPIs para motoboys, além de deixarem o motorista dentro da legislação (evitando multas e penalidades), também o protege em caso de colisões com outros veículos, quedas, insolação, choques e queimaduras.


Saiba quais são os itens que não podem faltar para quem trabalha transitando com uma moto diariamente.

Capacete

É o primeiro item que vem à mente quando se fala em segurança envolvendo motos. Eles são responsáveis por proteger a cabeça de cortes, impactos e lesões, além de proteger os olhos com a viseira.


Existem dois principais modelos. O integral fica totalmente fechado quando a viseira está abaixada, contando apenas com pequenas entradas para ventilação. É o modelo mais indicado para motoboys profissionais. Já o semi aberto não contém viseira acoplada, o que torna recomendável o uso de óculos de proteção ao utilizá-lo.

Luvas

As luvas são itens de segurança que oferecem múltiplos benefícios para o condutor. Elas protegem as mãos de esfoliações em caso de queda, de baixas temperaturas e da chuva. Uma boa condução exige uma sensibilidade adequada do tato, portanto, é indispensável que as luvas escolhidas se ajustem perfeitamente às mãos do condutor.

Jaqueta

A imagem clássica do motoqueiro é acompanhada da jaqueta, mas elas estão ali com uma função muito mais importante que a estética. Feitas com materiais que garantem uma boa vedação contra o vento, como é o caso do couro, elas oferecem uma boa proteção ao motociclista em eventuais quedas e também quanto à exposição prolongada ao sol e chuva, além das mudanças bruscas de temperatura.


Esse conforto térmico é essencial porque previne problemas relacionados ao frio decorrente da movimentação em alta velocidade. Entre eles estão a hipotermia (perda do calor em todo o organismo), frostbite (queimaduras que surgem por causa da formação de cristais de gelo em camadas da pele) e o fenômeno de Raynaud, que é quando o fluxo de sangue nas extremidades do corpo são afetados e sofrem latejamento ou ardência.

Botas e joelheiras

Para proteger os membros inferiores do motociclista, é indispensável o uso de botas e joelheiras. O primeiro item oferece proteção contra descargas elétricas, quedas de materiais nos pés (que podem causar esmagamento ou cortes), queimaduras (tanto causadas pelo frio quanto pelo calor) e perfurações.


O recomendado é que se utilize botas que ofereçam isolamento elétrico e térmico, além de serem feitas com um acabamento resistente à água. Já as joelheiras protegem o joelho em caso de quedas e do uso excessivo dos membros inferiores, sendo que o modelo ideal não deve afetar a movimentação das pernas do motorista.

Colete reflexivo

Desde a regulamentação da Portaria nº 251/2008, do Contran, o uso de coletes reflexivos é obrigatório no país. São vestimentas que possuem faixas fluorescentes em sua confecção, refletindo a luz dos veículos, facilitando a visualização dos motoqueiros no período noturno e reduzindo as chances de acidentes.

Antena corta-pipa

Outro item que não pode faltar no veículo é o aparador de linha, conhecido como “antena corta-pipa”. Ao ser fixado no guidão da moto, ele protege o motoboy das linhas de pipa com cerol, capazes de ferir e até mesmo matar os condutores caso não sejam evitadas.

Protetor de motor

Por fim, um último item obrigatório para motociclistas que trabalham com frete é o protetor de motor. São armações de ferro presas ao chassi da motocicleta, a fim de evitar que o motor seja danificado em caso de queda. Sua obrigatoriedade está prevista pela Lei nº 12.009/09.

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