5 coisas que você deve saber ao planejar sua vida financeira

5 coisas que você deve saber ao planejar sua vida financeira

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Ter uma vida financeira saudável é mais tranquilo do que parece; veja como planejá-la

Conhecer sua renda líquida é fundamental para planejar seus gastos. Mas não é tudo: muita gente ainda gasta mais do que recebe usando o cartão de crédito sem critério, deixando as dívidas acumularem e sem ter uma reserva de dinheiro para emergências. Com isso, acabam sempre em um momento de aperto financeiro, sem saber como sair desse sufoco constante.

Ter uma vida financeira saudável não é tão difícil quanto parece. De fato, quanto o consumidor se acostuma, não consegue mais gastar sem ter certeza de que não vai fazer falta futuramente. Então, veja 6 fatores essenciais para planejar sua vida financeira, começando pelo salário líquido:

1. Calcular o salário líquido

Quando um trabalhador se candidata a um cargo em uma empresa, um dos primeiros fatores de interesse é o salário. O valor disponibilizado na vaga é o bruto, mas o que ele realmente precisa saber é a remuneração líquida, ou seja, o que ele vai receber após os descontos. Só assim poderá planejar sua vida financeira.

Saber como calcular o salário líquido ajuda em dois fatores:

  • a descobrir qual o valor bruto mínimo que uma empresa precisa oferecer para suprir suas necessidades financeiras;

  • como calcular suas despesas mensais com base nesse valor. 

O trabalhador pode fazer o cálculo manualmente, mas hoje é possível encontrar calculadoras virtuais que oferecem um resultado mais preciso.

2. Encarar suas dívidas

Muita gente acha que é impossível sair das dívidas. No entanto, o problema ocorre justamente por isso: quanto mais cedo o cidadão tentar quitar seus débitos, menor será o valor final. Para isso, o primeiro passo é entrar no site de um birô de crédito ou das empresas credoras e conferir as dívidas pendentes.

Existem diferentes formas de quitar uma dívida. O indivíduo pode ligar para a empresa ou banco, fazer o acordo pelo site ou por meio de um birô de crédito, que muitas vezes apresenta acordos disponibilizados no próprio site. Em muitos casos, a empresa credora passa sua dívida para outra, que será responsável por realizar a cobrança. Então, o acordo deverá ser feito com essa segunda empresa.

Antes de firmar um acordo, o consumidor deve fazer o possível para que o valor da parcela esteja “pagável”, ou seja, que o valor esteja dentro do seu orçamento mensal. Senão, ele não conseguirá pagar e seu CPF continuará negativado. 

Outro fator importante é ter certeza de que a empresa intermediária está realmente cobrando pela credora, para evitar golpes. Isso pode ser conferido no site da empresa ou no Google, observando se a intermediária tem um CNPJ ativo.

3. Saber o quanto ganha mensalmente

Muita gente investe em diferentes formas de ganhar dinheiro para evitar apertos financeiros. Além do salário, há quem ganhe também com investimentos, trabalhos freelancer ou negócio próprio. É preciso ter noção da média de quanto se ganha mensalmente para que todos os gastos caibam dentro desse valor. Isso será fundamental para montar o orçamento de cada mês.

4. Fazer um orçamento mensal

Um grande problema é aquela sensação de que o dinheiro simplesmente sumiu. Como a pessoa não anotar seus gastos, ela se esquece e, depois, fica sem saber como o salário acabou. Para evitar esse problema, a melhor solução é criar um orçamento todo mês.

O orçamento mensal é uma tabela em que constam todas as receitas (ganhos) e despesas (gastos) de um mês. Para quem ainda não tem experiência, existem diversos modelos na internet: uso pessoal, empresarial, para quem mora sozinho ou para quem tem família.

Um detalhe importante é realmente anotar todos os gastos nessa tabela. Isso evita aquele temível problema de gastar além do que recebe. Portanto, anote desde o café na padaria até as parcelas do cartão de crédito. 

5. Estipular limites

Uma parte importante em planejar a vida financeira é saber que o salário não deve servir apenas para pagar contas. Ele deve oferecer lazer, conforto e também ajudar na hora da aposentadoria. Mas como ter essa certeza de que haverá uma sobra para momentos de descanso? Estipulando um limite para cada setor.

Um dos métodos mais conhecidos e simples é o 50-30-20:

  • 50% do seu salário deve servir para despesas essenciais, como saúde, educação e alimentação;

  • 30% deve ir para despesas não essenciais, como delivery, streaming e lazer;

  • 20% deve ir para uma reserva de emergência e para algum objetivo de longo prazo (aposentadoria, viagem internacional).

Dois pontos importantes: esse sistema é apenas um “guia”. Quem tem um salário mais apertado deve adaptá-lo às suas necessidades. Além disso, o conceito de “essencial” varia em cada realidade. Há quem veja a academia como algo essencial para sua saúde, enquanto outras pessoas pagam mensalmente e mal frequentam. Portanto, é preciso conhecer bem suas prioridades na hora de estipular os limites.


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